Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Alcântara, Bruna Toso de |
Orientador(a): |
Duarte, Érico Esteves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/263315
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Resumo: |
Esta tese tem como objetivo lançar luz sobre o conceito de poder cibernético. O poder cibernético é um conceito que ganhou relevância com a dinâmica geopolítica que atinge o ciberespaço e o crescente entrelaçamento entre o físico e o digital. Nesse sentido, esse conceito foi tratado por meio de três lentes teóricas: realismo, liberalismo e construtivismo. Ainda assim, as abordagens construtivistas do conceito são escassas e merecem alguma atenção. Dessa forma, a tese se baseou em uma perspectiva construtivista, abordando o seguinte problema: Como as percepções dos Estados sobre segurança cibernética moldam a forma de sua projeção de poder? Isso confere uma nova forma de relações de poder, portanto o poder cibernético como fenômeno? Para responder a estas questões, a pesquisa foi desenvolvida para ser um estudo qualitativo comparativo com um desenho centrado em casos. A seleção dos casos teve um enfoque regional e abrangeu potências geopolíticas europeias convencionais: Reino Unido, França e Alemanha. Como métodos auxiliares, a pesquisa utilizou análise qualitativa de documentos, rastreamento de práticas e entrevistas para garantir resultados robustos. Especificamente, a tese foi dividida em sete capítulos. O primeiro capítulo apresenta o desenho da pesquisa e contextualiza brevemente o debate sobre o poder cibernético. O segundo capítulo relembra o que significa poder, remontando às influências das Ciências Políticas nas Relações Internacionais e ao desenvolvimento geracional de teorias e índices de poder cibernético. O terceiro, quarto e quinto capítulos se concentram nos estudos de caso, do Reino Unido, França e Alemanha, destacando suas mentalidades digitais (ou seja, percepções de si mesmo e de ameaças). O sexto capítulo apresenta a comparação dentro dos casos, apontando semelhanças e diferenças no conceito de poder cibernético e como perspectivas moldaram as posições internacionais dos países. O capítulo final conclui os achados da pesquisa e aponta que a cultura de segurança estratégica desempenha um papel relevante nas perspectivas do poder cibernético dos países. Embora o poder cibernético seja um termo usado apenas explicitamente pelo Reino Unido, ele se traduziu no termo soberania para a França e a Alemanha. Nesse sentido, a ideia de poder no ciberespaço apresentou-se como mais ampla do que apenas capacidades ofensivas e defensivas, englobando aspectos de governança/diplomacia e econômico/ domésticos. Além disso, há um aspecto de influência no conceito, expondo que a projeção do poder cibernético seria visível por meio da diplomacia/ciberdiplomacia. |