O uso dos jogos teatrais na educação: uma prática pedagógica e uma prática subjetiva
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/FAEC-85TQGF |
Resumo: | Este trabalho buscou delimitar o uso do teatro e dos jogos no curso da história da pedagogia, no mundo ocidental, a fim de ressaltar sua relevância e aplicabilidade, para então se pensarem os jogos teatrais na educação. Esse percurso abrange da Antiguidade aos dias atuais, culminando na legislação educacional brasileira e nas escolas formadoras de profissionais da pedagogia teatral, em Belo Horizonte. Buscou-se conhecer o enfoque dado nesses espaços de formação, além do levantamento dos autores mais solicitados pelos profissionais do teatro-educação. Em seguida, foram realizados estudos de seis casos de crianças em situação de fracasso escolares, apresentando diversas dificuldades de aprendizagem, e encaminhadas por suas professoras. A partir das queixas escolares manifestadas, elaborou-se um programa de vivências semanais de jogos teatrais durante o período de um ano. O programa de jogos foi montado tendo em vista a promoção e a estimulação das funções cognitivas envolvidas nos processos de aprendizagem o que caracteriza o objetivo pedagógico desta pesquisa participante. No curso do trabalho, evidenciaram-se, também, questões relativas à subjetividade das participantes, relacionadas diretamente a seus processos de aprendizagem. A análise do material levou em consideração essas questões assim como alguns de seus efeitos produzidos sobre a aquisição de conhecimentos escolares. Foi possível verificar que o uso de jogos teatrais no âmbito da educação configura-se, ao mesmo tempo, como uma prática pedagógica e uma prática subjetiva (terapêutica) do fracasso escolar. |