Alberto Torres: uma obra, várias leituras
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/VCSA-8RGFA5 |
Resumo: | Nosso trabalho parte de um dado: Alberto Torres (1865-1917), jurista, político e escritor, atuante, conhecido e respeitado em sua época, torna-se, nos anos que se seguiram à sua morte, alvo de um processo de mitificação e veneração entre um grupo de intelectuais, cientistas e políticos. Tal constatação foi colhida de uma série de depoimentos de estudiosos, contemporâneos e discípulos (de vida poucos e pós-morte numerosos). Diversos autores têm chamado atenção para esse fato. Para Marson (1979, p.9), a importância de Alberto Torres na história das ideologias no Brasil pode ser medida pela escola de seus discípulos e recuperadores, principalmente na década de 30, bem como pela situação privilegiada que ocupa na linhagem do chamado pensamento nacionalista, que floresceu nos anos 50. Torres torna-se paulatinamente tema de uma geração, sendo louvado, citado, referenciado e reverenciado por intelectuais e cientistas das mais variadas correntes ideológicas. Surgem assim, vários Alberto Torres, dependendo daquele que o cita: há o ecologista; o precursor do anti-rascismo; um dos mestres do integralismo; o democrata; o pensador da nação; o gênio incompreendido; o sociólogo; o autoritário; o símbolo da nação. É interessante observar que algumas dessas leituras terão longa permanência. Por que isso aconteceu? Essa é a pergunta que rege nossa dissertação, e a qual procuramos responder. |