As ressonâncias de Manuel Bandeira (e do Modernismo brasileiro) em Jorge Barbosa
Ano de defesa: | 2010 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-8BQFFC |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo analisar o diálogo que o poeta caboverdiano Jorge Barbosa estabeleceu entre sua obra poética, o Modernismo brasileiro e, principalmente, a poética de Manuel Bandeira. Buscamos destacar, nos textos de Jorge Barbosa, passagens em que há menção a Manuel Bandeira ou que nos remetem aos versos deste autor, seja da perspectiva temática, seja da pesrspectiva estrutural. Em nossa abordagem, preterimos o termo influência em prol de ressonância não só por crermos ser este conceito mais abrangente do que aquele, como também por ele mostrar-se mais coerente em relação à Literatura Comparada contemporânea. Arquipélago (1935), livro de estréia de Jorge Barbosa, está diretamente relacionado ao nascimento da moderna literatura caboverdiana, por sua vez ancorado no projeto intelectual que, em 1936, culminou na fundação da revista Claridade. Um de nossos objetivos é abordar a importância histórica desta revista e de seu grupo fundador, do qual Jorge Barbosa faz parte. Ocupar-nos-emos da interseção histórico-cultural entre Brasil e Cabo Verde, responsável pelo surgimento do sentimento de afinidade e identificação dos caboverdianos com os brasileiros. Nossa expectativa é contribuir com o aprofundamento do diálogo cultural e estético entre Cabo Verde e Brasil, a incluir as ressonâncias de Manuel Bandeira (e do Modernismo) na obra poética de Jorge Barbosa. |