A palavra na cena analítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Lúcio Roberto Marzagão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WVFZY
Resumo: Este trabalho toma como ponto de partida uma constatação: todo filosofo que pretenda se dedicar aquelas questões mais controvertidas do Saber, inevitavelmente, terá de se defrontar com indagações e desafios que começaram a ser postos desde o inTcio deste século pela Psicanálise. Por outro lado, qualquer estudioso de Psicanálise que procure refletir criticamente, compreender e situar sua prática ou teoria, também, indubitavelmente, se verá frente a necessidade de apreciação de noções filosóficas. E claro que o chamamento e reconhecimento da Psicanálise pela Filosofia não se fez, nem se faz, sem alguma relutância e ceticismo (POLITZER, 1975). As questões postas, bem como as respostas declaradas inexistentes a partir de Freud, forçaram os filósofos a despertarem mais uma vez do sono dogmático. Energética ou Hermenêutica (cf. RICOEUR, 1977; 1978)? Em contrapartida não encontramos nenhuma dificuldade em identificar estudiosos de Psicanálise, especialmente dentre aqueles envolvidos com a prática sistemática, portando uma concepção de prática filosófica ingênua e equivocada: pensam uma prática arrancada de seu contexto histórico. Como seria possível filosofar sem fazer história?