Avaliação do impacto da renda sobre o consumo hidrometrado de água em domícilios residenciais urbanos: um estudo de caso para regiões de Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: David Montero Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/REPA-7PTJ35
Resumo: O conhecimento dos mecanismos de consumo de água por parte da população é cada vez mais necessário às concessionárias de serviços de saneamento, às empresas do ramo e ao poder público para que o processo de planejamento e gestão do abastecimento de água se dê de maneira abrangente, eficiente e integrada. Nesse contexto, o abastecimento de água desempenha importante papel para o desenvolvimento e funcionamento econômico das sociedades. Este trabalho buscou explicar de que forma a renda das famílias influencia o consumo residencial de água na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. O trabalho utilizou dados de consumos micromedidos de água para a categoria residencial, segundo cada distrito operacional da Copasa, que confrontados aos dados socioeconômicos, obtidos perante o IBGE, por meio da Pesquisa Mensal de Emprego - PME relativa aos diversos bairros amostrados, compuseram as informações necessárias às análises pretendidas. Desenvolveu-se a questão de forma mais contemporânea possível. Assim, de acordo com a disponibilidade e coincidência histórica da base de dados das instituições consultadas, formou-se um período de cobertura que abrangeu 35 meses, partindo-se de agosto de 2003 a junho de 2006. O cruzamento dos dados mostrou íntima relação direta entre a renda das famílias e o consumo de água das populações, apresentando boa correlação para as classes sociais denominadas E, D, C e B, que pôde ser representada por meio de equação logarítmica, corroborando a idéia de que a água é um bem que possui alta elasticidade de demanda em relação à renda dos consumidores. Para a denominada classe "A", observou-se um consumo per capita maior, localizado principalmente na Região Centro-sul da Capital, podendo ser justificada pelas características relativas à implantação dos condomínios verticais com alto padrão de instalações e acabamento. A pesquisa mapeou os consumos residenciais para as demais regiões do município, quantificando-os segundo cada distrito operacional ao longo do período abordado e recomendou a continuidade dos trabalhos de forma análoga aplicada aos consumos comercial, público e industrial.