Não separar, mas ver : o método de Russell e o método do Tractatus
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA Programa de Pós-Graduação em Filosofia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/76703 |
Resumo: | Meu objetivo é determinar o método de Wittgenstein no Tractatus Logico-Philosophicus com a ajuda dos Notebooks 1914-1916, onde, junto a uma crítica ao método de Russell, Wittgenstein diz que seu método é de ver a firmeza do mole, e não de separar o firme do mole. Primeiramente, discuto o método de Russell em Scientific Method in Philosophy e em Our Knowledge of The External World e então mostro que o principal alvo da crítica de Wittgenstein é o construcionismo russelliano, i.e., a ideia de que se deve construir nosso conhecimento sobre o mundo exterior a partir do caráter indubitável “hard data” dos sense-data e das verdades da lógica. Argumento que tal construção é, para Russell, uma estratégia contra o ceticismo universal que é derivado de um uso particular da “Navalha de Occam”. Entretanto, de acordo com Wittgenstein, o ceticismo não é uma posição filosófica legítima que precisa de uma resposta, mas uma visão contrassensual a ser eliminada (aqui temos o uso correto da navalha de Occam, de acordo com Wittgenstein). Isso é o que o método do “estudo da linguagem de sinais” de Wittgenstein mostra quando ele nos permite a ver como o simbolismo lógico expressa a firmeza de nossa linguagem (o mole). |