Avaliação da presença de células leucêmicas no líquido cefalorraquidiano pelas técnicas de imunofenotipagem e reação em cadeia da polimerase em crianças e adolescentes com diagnóstico de leucemia linfoide aguda
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A4YFFV |
Resumo: | As leucemias agudas correspondem à maioria das neoplasias na infância, sendo responsáveis por cerca de um terço das doenças malignas nesta faixa etária. A leucemia linfoide aguda (LLA) é diagnosticada em 75% dos casos (INABA et al, 2013). Até 1950 o diagnóstico de leucemia aguda era fatal, com sobrevida em torno de três meses. Na década de 1950, surgiram os primeiros relatos do uso de quimioterapia (QT) no tratamento de leucemias (SIMONE, 2006). Tal fato transformou radicalmente a evolução da doença. Atualmente, nos serviços de referência para tratamento de LLA na infância, as taxas de cura aproximam-se dos 90% (LANINGHAM et al, 2007; INABA et al, 2013; PUI et al, 2012). Por ser uma doença sistêmica, a LLA comumente apresenta sinais de acometimento extramedular. O sistema nervoso central (SNC) é o sítio extramedular mais acometido ao diagnóstico (< 5% dos pacientes) e às recidivas (entre 5 a 10% dos pacientes) (GASSAS et al, 2014; PUI et al, 2009). Alguns fatores de risco observados ao diagnóstico de LLA foram associados a um maior risco de recidiva da doença. Em relação às recidivas no SNC, os fatores de risco identificados foram: imunofenótipo T dos blastos leucêmicos, presença de alterações citogenéticas t(9;22) e t(4;11), hiperleucocitose e presença de infiltração em SNC ao diagnóstico (PUI et al, 2004). |