Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Souza, Marcelo Dos Santos |
Orientador(a): |
Figueiredo, Carmen Silvia Martimbianco de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1914
|
Resumo: |
JUSTIFICATIVA: Relatar a experiência de uma única instituição que tratou de crianças portadoras de leucemia linfoide aguda, no período de janeiro 2000 a dezembro de 2012, utilizando em 91% dos casos o protocolo GBTI-99 e 9% o BFM 95/02. OBJETIVOS: Avaliar a experiência de uma única instituição pública; avaliar os resultados de acordo com os fatores de risco e comparar com o estudo prospectivo do protocolo GBTLI-LLA 99.METODOLOGIA: Os pacientes foram estratificados em 2 grupos de risco, baseados na contagem inicial dos leucócitos, idade, resposta inicial ao tratamento: baixo risco e alto risco. RESULTADOS: Cento e setenta e nove crianças foram analisadas (relação masc./ fem. foi 1,48 e a média da idade 7a e 7 meses e mediana 6 a 4 meses). 111 (62,92%) foram de alto risco, 68 (37,07%), de baixo risco. A remissão completa foi de 88,26%, ocorreram na indução 21(12,35%) de óbitos e não respondedores, 04. A sobrevida global para todos os pacientes foi 61,5%: no grupo de baixo risco, 70,1% e no grupo de alto risco, 52,7%. A sobrevida global e a sobrevida livre de eventos em 5 anos de seguimento dos pacientes protocolados no estudo do Grupo GBTLI-99 foi superior aos não protocolados (SG- 69,7% / 57,3% ; SLE – 67,1% / 52,4%, respectivamente).O seguimento médio foi de 6 anos e 2 meses e a mediana de seguimento foi de 6 anos e 5 meses. Dos 179 pacientes, 110(61,5%) ainda estão em primeira resposta clínica completa e 07 crianças estão vivas após a recidiva. Ocorreu recidiva em 22,3% dos pacientes, o local de maior recidiva foi na medula óssea. A sobrevida livre de eventos para todos os pacientes em 5 anos foi de 51,5%: para o grupo de baixo risco foi de 73,1% e para o grupo de alto risco, de 55,5%. CONCLUSÃO: O resultado do tratamento das crianças com leucemia linfoide aguda melhorou na última década. 61,5% das crianças com leucemia linfoide aguda podem ser curadas com o protocolo GBTLI-LLA 99. Os resultados dos pacientes do CETOHI foram comparáveis com os resultados alcançados por outros serviços do Brasil e de outros países. |