Resistir para se divertir, se divertir para existir: os “selvagens divertimentos” das pessoas negras em Salvador (BA) na virada do século (1890-1910)
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL Programa de Pós-Graduação em Estudos do Lazer UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/44151 |
Resumo: | Este trabalho discute os divertimentos das pessoas negras em Salvador, capital do estado da Bahia, pelo período referente a transição do século XIX para o XX (de 1890 até 1910). O objetivo principal da dissertação é analisar, discutir e inferir sobre as problematizações de como população negra se divertia em uma sociedade marcadamente negra, que passava por mudanças políticas (transição da monarquia para a república), alterações sociais (fim da escravidão via marcos legais) e culturais (tentativa de “civilizar” as pessoas através da proibição e/ou repressão de alguns costumes) – observando como estes elementos influenciaram nas formas de diversões, nas sociabilidades e afins da população negra. Utilizamos os jornais do período como principais fontes, além da legislação do período (código penal de 1890 e constituição de 1891 e outras), relatos de viajantes e afins. Após nossa incursão nas fontes definimos os divertimentos a serem investigados que foram o Samba, o Batuque, o Candomblé, os Festejos do Bonfim e Jogos Proibidos. Nosso referencial teórico foi apresentado de forma fluida durante o texto, bem como a análise das fontes aqui indicadas seguiram em caráter de espiral, buscando a prática de diversão como centro e não seu marco cronológico linear. |