Biografias regionais: como as cidades médias se formam e conquistam territórios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Flávio José Rodrigues de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
ARQ - ESCOLA DE ARQUITETURA
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/34826
Resumo: Esta tese aborda o tema da urbanização em regiões não metropolitanas e toma como recorte espacial o SERTÃO CENTRAL DE MINAS, como aqui se nomeia o território que reúne as microrregiões administrativas de Sete Lagoas, Curvelo e Três Marias. A investigação adota como marco teórico o conceito marxiano de formação econômica da sociedade, em sua versão atualizada por Milton Santos como formação socioespacial. O recorte temporal privilegia o período 1960/2020, em que Sete Lagoas se consolida como cidade média por força da divisão regional do trabalho historicamente estabelecida, mas retroage até o período colonial para elucidar as bases do processo social que se espacializa na região de estudo. A reflexão sobre a peculiaridade de processos de urbanização de regiões não metropolitanas e conformação de cidades médias utiliza a metáfora do rizoma, tomada da obra de Deleuze e Guattari. E a reflexão sobre a reconversão econômica incidente nessas regiões e cidades emprega a metáfora da metástase, em sua dimensão patológica, como referência.