Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maina Pirajá |
Orientador(a): |
Silva, Barbara-Christine Nentwig |
Banca de defesa: |
Silva, Barbara-Christine Nentwig,
Vasconcelos, Pedro de Almeida,
Fonseca, Antonio Angelo Martins da,
Carvalho, Inaiá Maria Moreira de,
Carvalho, Silvana Sá de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25645
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Resumo: |
As regiões metropolitanas do Brasil, sobretudo as metrópoles, são os centros onde são tomadas as decisões político-administrativas e de gestão com ação em toda sua área de influência, através das instituições públicas, empresas, indústrias e organizações sociais sediadas nessas regiões. A função de comando e as atividades concentradas nesses locais refletem na organização socioespacial e nas suas dinâmicas produtivas, pois as mesmas centralizam a oferta de bens e serviços para suas regiões complementares, o que influencia diretamente nos empregos, impostos, mobilidade urbana, saneamento, segurança, habitação, saúde, educação, ordenamento do uso do solo etc. Em contrapartida, algumas regiões metropolitanas não são capazes de transmitir sua influência para toda sua rede urbana, perdendo espaço para outras regiões metropolitanas regionais e nacionais, o que as tornam centros incompletos de gestão do território. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é analisar e comparar o papel dirigente nas maiores regiões metropolitanas do Nordeste do país: Salvador, Recife e Fortaleza, em uma análise intermetropolitana e intrametropolitana, ponderando o perfil da gestão em seus territórios, identificando suas dinâmicas e limitações a partir da localização, organização espacial e centralidade das grandes empresas e indústrias, empresas de alto crescimento, gazelas e das sedes das maiores e melhores empresas do país, além dos serviços de média e maior complexidade, por meio do setor educacional, saúde, mobilidade, atividades bancárias e financeiras, consulados e órgãos federais. O trabalho está fundamentado nos conceitos de rede urbana, centralidade, organização espacial e governança urbana e metropolitana, além de estar embasado, com adaptações, na teoria de localização quaternária de Semple e Phipps. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa empregou como método de abordagem o hipotéticodedutivo e os métodos de procedimentos histórico, comparativo e estatísticocartográfico. Os resultados apontaram os grandes desequilíbrios intrametropolitanos e as diferenciações intermetropolitanas a partir dos diferentes temas e variáveis pesquisadas. Esses resultados mostraram um papel dirigente que parte de uma hierarquia de cidades, onde as metrópoles estão isoladas no topo e concentram os centros de gestão política e administrativa das suas áreas de influência metropolitana, estadual e regional. Conclui-se que a região metropolitana mais macrocefálica e desequilibrada é a Região Metropolitana de Fortaleza, porém é a que mais cresce entre as regiões, a Região Metropolitana de Recife é relativamente a mais homogênea, tendo outros municípios com maior peso dentro de sua região metropolitana, e a Região Metropolitana de Salvador é a menos dinâmica, pois tem grandes dificuldades de se tornar competitiva no seu espaço regional. |