Limites do sentido: hermenêutica literária e o papel do leitor na contemporaneidade
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7VPHY6 |
Resumo: | Esta dissertação propõe uma reflexão sobre as condições de emergência do sentido, reflexão que demanda aqui a pesquisa de dois temas: a hermenêutica do texto literário e o papel do leitor diante desse texto, pensados a partir das Estéticas da Recepção e do Efeito - representadas respectivamente pelas teorias de Hans Robert Jauss e de Wolfgang Iser - e por intermédio de estudos da recepção crítica às obras de Franz Kafka e de Machado de Assis. Na contemporaneidade, o debate voltado para o sentido e o leitor grava os limites do sentido como um impasse incontornável, circunscrição que aponta necessariamente para a autonomia do leitor diante do texto literário. Na configuração desse debate pretendemos observar como o sujeito interpretante - isto é, o leitor - conquistou um destaque teórico com a negativa ao princípio segundo o qual a interpretação seria capaz de veicular a expressão do autor ou a expressão literal do texto. Paralelamente, observaremos como a ausência de diretrizes fixas e de valores hegemônicos que caracteriza o cenário teórico contemporâneo dificulta a definição de limites para o desempenho do leitor. |