Utilização de rejeitos da produção artesanal de aguardente de cana para produção de biossorventes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Maristella Ayala Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
ICB - DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA
Programa de Pós-Graduação em Microbiologia
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/41887
Resumo: A adsorção de metais pesados por microrganismos é de grande interesse para o tratamento de efluentes industriais, resultando na remoção de metais de ambientes poluídos. O material biossorvente pode ser constituído por biomassa viva ou morta. A utilização de biomassa morta evita problemas de manutenção do metais, nutrientes para o meio, entre outros. Os processos de absorção de metais com biomassa morta não envolvem o metabolismo, sendo este denominado biossorção. Neste trabalho utilizou-se o vinhoto (resíduo sólido do final da destilação da cana), como biossorvente. O vinhoto foi escolhido pela facilidade de obtenção e por apresentar baixos custos, pois o Estado de Minas Gerais é um potencial produtor de aguardente de cana. Nos testes de adsorção de metais foram testadas biomassa oriundas de quatro destilarias: Bocaina, Germana, Lapinha e Tabaroa. Estas biomassas foram testadas em soluções sintéticas e posteriormente nos efluentes da siderúrgica ACESITA, que apresentam altas concentrações de Fe, Ni e Cr. A análise química deste efluente de espectrofotometria de plasma apresentou: 647,50 mg/l de Fe, 4.920 mg/l de Cr e 2.500 mg/l de Ni. Após os experimentos de adsorção verificou-se que os melhores resultados foram obtidos com vinhoto de destilaria Germana que possui capacidade de absorver através de biomassa imobilizada ou não. Os melhores resultados de remoção de metais foram obtidos com biomassa não imobilizada com a seguinte capacidade de adsorção:70% de cromo, 50% de ferro e 2% níquel no pH 4,0.