Utilização da casca de banana como biossorvente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Cruz, Maria Aparecida Rodrigues Fróes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12138
Resumo: Resumo: Uma das grandes preocupações hoje em dia em termos ambientais é a contaminação das águas por metais pesados advindos de efluentes industriais Adsorventes sintéticos eficientes existem para a remoção de praticamente todos os íons metálicos em solução aquosa, entretanto um dos motivos para a sua não utilização é o preço proibitivo para as indústrias Assim, muitos pesquisadores vêm desenvolvendo adsorventes para metais pesados baseados em resíduos da agricultura, por serem de baixo custo e de impacto ambiental menor, quando comparados com os adsorventes sintéticos O presente trabalho descreve a metodologia de preparação da farinha da casca de banana (FBN),a modificação desta com ácido cítrico (FBM) e o estudo das propriedades de adsorção destes dois materiais para os íons Cu2+, Zn2+, Cd2+ e Pb2+ em soluções aquosas Os materiais FBN e FBM foram caracterizados por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e por FT-IR Os estudos de adsorção foram realizados pela técnica da batelada Os valores das capacidades máximas de adsorção obtidos para a FBN para os íons Cu2+, Zn2+, Cd2+ e Pb2+ em solução aquosa, com pH ajustado a 5, e tempo de contato de duas horas, foram 1,77, 13,6, 15,34 e 34,16 mg g-1, e para a FBM, nas mesmas condições, 16,57, 2,78, 24,87 e 56,8 mg g-1, respectivamente Ambos os materiais apresentam um tempo de saturação muito rápido (2 minutos) e podem ser reutilizados várias vezes (3 vezes) sem perda significativa de suas capacidades máximas de adsorção Os dados experimentais obtidos das isotermas foram tratados conforme os modelos de Langmuir e de Freundlich e o primeiro modelo explica melhor o processo de adsorção dos dois materiais