Should state-owned enterprises be privatized in developing countries? evidence from Brazil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rafaela de Oliveira Vitoria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS
Programa de Pós-Graduação em Administração
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GMM
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/43615
Resumo: A ascensão e queda do capitalismo de Estado no Brasil reabriu o debate sobre a privatização, um tema bastante polarizado no país tanto entre economistas e formuladores de políticas públicas. Este estudo investigou os efeitos da propriedade estatal no desempenho das empresas, por meio de variáveis como lucratividade, eficiência do trabalho e valorização das ações usando modelos econométricos com dados em painel e modelos dinâmicos para controle de endogeneidade. Os resultados mostraram que as estatais têm desempenho inferior aos seus pares privatizados em praticamente todas as medidas. O controle estatal tem um impacto negativo significativo na lucratividade, na eficiência do trabalho e nos valores de mercado das empresas. Essa relação negativa pode ser atribuída às políticas arraigadas que abusam dos recursos do Estado, particularmente no excesso de emprego nas empresas. Este estudo concentrou-se no impacto agregado das empresas estatais, e não em seus desempenhos individuais. Os resultados pretendem esclarecer questionamentos sobre a participação do governo na gestão de empresas, como política pública e a que custo. A análise do desempenho das empresas privatizadas demonstra que elas são mais bem geridas, geram maior retorno a seus acionistas, investem mais e, no longo prazo, empregam mais pessoas à medida expandem seus negócios. Para os investidores, fica claro que as empresas estatais no Brasil apresentam desempenho inferior, e esse fato se reflete em recorrentes precificações de mercado descontadas, a despeito de ciclos econômicos ou da orientação política do governo. Portanto, o debate sobre privatizações no Brasil ganha novos argumentos com informações relevantes para os formuladores de políticas públicas.