A economia política do/no espaço e as (im)possibilidades do urbano na metrópole contemporânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Glaucia Carvalho Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/MPBB-6ZQGA5
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo compreender a realização da economia política do/no espaço e as (im)possibilidades do urbano na metrópole contemporânea. A partir da (re)produção do empreendimento Belvedere, busca refletir sobre o processo de reprodução social do espaço de Belo Horizonte. O ponto de partida foi a paisagem, considerando-a como porta de entrada para a essência do real. No entanto, o sentido desta incursão foi o de avançar para além de sua manfestação , buscando, além do que revela, também o que oculta.Devido aos fundamentos que se encontram na produção do espaço, este estudo lidou com a economia política e com a economia política de espaço. Entretanto, deparei-me com a necessidade de articular à ordem geral e distante, onde se definem as estratégias do econômico e do político, a ordem próxima, da reprodução da vida, onde a primeira se realiza. Fundamentalmente, este estudo busca demonstrar como o capital, em seu movimento de reprodução, nele inscreveu o espaço e, por ele, tragou crescente a vida cotidiana ao inscrevê-la em seus circuitos reprodutivos E, finalmente, reflete acerca das possibilidades de realização do urbano em um espaço como o Belvedere, quais são as suas possibilidades de irrupção num espaço produzido pelo e para o capital, como forma esvaziada de conteúdo. Quais são e como se realizam num espaço como este as práticas sociais.