Histórico e avaliação do sistema de vigilância epidemiológica para a região metropolitana de Belo Horizonte, 1976 - 1987

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Olimpia Leal de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8PHPK9
Resumo: Foram consultados documentos oficiais, relatórios internos e rascunhos pessoais, além da realização de entrevistas, na reconstrução histórica do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NUVE). Na investigação das situações das fontes de notificação foram aplicados questionários numa amostra de 77 unidades locais. Os resultados do estudo de reconstrução histórica estão apresentados compreendendo 4 períodos de tempo entre os anos de 1976 e 1987. De 1976 a 1979 priorizaram-se investimentos na aquisição de infra estrutura material e estabelecimento de um sistema de informação. De 1980 a 1982 inicia-se um movimento de descentralização de atividades de Vigilância Epidemiológica (VE) para nível local. De 1983 a 1985, não alcançando a referida descentralização, o NUVE tarefas de imunização de rotina e posteriormente a distribuição de vacinas, controle de estoque e da cadeia de frios, na tentativa de reduzir as elevadas incidências das doenças imunizáveis. De 1986 a 1987, as atenções concentraram-se na melhoria da qualidade técnica de suas ações, ocorrendo a incorporação do setor de imunização do Regional ao NUVE, ampliação da equipe de trabalho e do rol de doenças notificáveis. A situação das fontes de notificação no ano de 1987 apresenta as seguintes características: as unidades de vínculo municipal são aquelas que apresentam melhor rotina e regularidade na produção de informação. É mais comum a participação de unidades de vínculo estadual em outras atividades de VE, com investigação de casos, controle de contatos e bloqueios vacinais, além da notificação de casos. As unidades de outro vínculo institucional são aquelas que apresentam pior desempenho enquanto fontes de notificação. No geral, grande parte das deficiências no desenvolvimento das atividades de VE a nível local, estão ligadas a treinamento e supervisão insuficientes.