ATUALIZAÇÃO DO “MÉTODO DA INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES DO ABORTO” - Ensaio aplicado a Minas Gerais e suas Macrorregiões de Saúde
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FCE - DEPARTAMENTO DE DEMOGRAFIA Programa de Pós-Graduação em Demografia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/45069 |
Resumo: | O aborto inseguro, entendido como todo aquele não previsto na legislação, é um problema de e para a saúde pública por ser um fenômeno relativamente frequente e ser altamente prevenível. Do ponto de vista demográfico o aborto é um determinante direto da fecundidade, que após a concepção, determina, em grande parte, qual será o resultado da gestação, ademais é um tema que perpassa as questões de direitos e saúde reprodutiva e sexual. Sabe-se que o aborto inseguro é um fenômeno comum que afeta mulheres de qualquer classe social, faixa etária e status marital, contudo as mulheres mais pobres são mais vulneráveis a desenvolver complicações decorrentes deste evento. Devido ser alvo de sanções legais e sociais, o fenômeno em estudo é de difícil mensuração, tornando necessárias metodologias criativas e estimativas indiretas. Assim, objetiva-se aqui, medir o nível do aborto inseguro em Minas Gerais, por Macrorregião de Saúde e faixa etária. Conseguinte, o Método da Incidência de Complicações do Aborto (AICM) é aprimorado e seus parâmetros qualificados. A metodologia aperfeiçoada mostrou ser uma ferramenta para estimar, de forma mais realista, o aborto inseguro. Esta dissertação desvela a necessidade de refinamento das medidas geralmente utilizadas nos estudos sobre aborto, em que se pese, a necessidade de serem ponderadas pela estrutura etária. Os resultados demonstram que: a) mantidas as taxas específicas de aborto, ao final do período reprodutivo uma mulher, de uma coorte hipotética, irá experimentar a uma média de 0,41 abortos – em outras palavras, ao término do período reprodutivo, uma a cada 2 mulheres teriam experimentado um aborto inseguro; b) No período 2010-2015, para cada 1.000 mulheres em idade reprodutiva aproximadamente 11,4 se submeterem ao aborto inseguro em Minas Gerais; c) a cada cinco nascidos vivos, há aproximadamente 1 aborto inseguro. |