As paisagens sonoras do Brás: reapropriações da cultura popular na linguagem musical
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/FAFI-7TJPMZ |
Resumo: | Este trabalho tem o intuito de compreender as relações comunicacionais e de sociabilidade existentes entre as práticas musicais e os espaços de sua execução. A música como fato de cultura, permite conceber a linguagem musical como um conjunto de regras de composição, que abrange elementos sonoros e extra-sonoros sociais, imagéticos, comportamentais, urbanos e rurais compartilhados e usados na vida cotidiana dos grupos ou indivíduos que os praticam. Assim, toda música, seja ela na forma de canção, ópera, sinfonia, ou ritual religioso, traz em si marcas de seu espaço de execução, o que permite ao ouvinte escutá-la como paisagem sonora destes lugares. O disco Correio da Estação do Brás, composto pelo músico baiano Tom Zé, em 1978, que aqui analisaremos é exemplar da rede de significados constituída no referido bairro. A região, situada na zona leste da cidade de São Paulo, recebeu intenso fluxo de migração nordestina a partir de meados do século XX, o que se refletiu em características não sóvisuais, mas também de sua organização fato que se intensificou durante a década de 1970. |