Determinação da concentração sérica materna da proteína c reativa (método ultrassensível) em gestantes portadoras de pré-eclâmpsia e seu uso como marcador de gravidade desta doença
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9UHHF9 |
Resumo: | A pré-eclâmpsia é doença mutissistêmica, de alta morbimortalidade. Em sua fisiopatologia estão envolvidos fatores genéticos, imunológicos e ambientais, que culminam com lesão endotelial e resposta inflamatória sistêmica. O objetivo do trabalho foi verificar a resposta inflamatória exacerbada nas gestantes com pré-eclâmpsia, a partir da associação entre os níveis séricos maternos da proteína C reativa ultrassensível (PCR-us) e a ocorrência de pré-eclâmpsia, e avaliar a associação entre a gravidade da doença e a concentração plasmática da proteína C reativa ultrassensível na circulação materna. Estudaram-se os níveis séricos da PCR-us em 27 gestantes com pré-eclâmpsia e 15 gestantes normotensas, após serem selecionadas com rigor em relação aos fatores externos que interferem nos níveis de proteína C reativa (PCR). Os grupos foram homogêneos entre si quanto a idade gestacional e idade materna. Não houve diferença estatisticamente significativa nos níveis de PCR-us entre os grupos (p=0,462). O estudo não foi capaz de mostrar correlação estatisticamente significativa entre os valores dos níveis séricos da PCR-us e os da pressão arterial média (PAM) no grupo de gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia (p=0,09), entre os valores dos níveis séricos da PCR-us e os da proteinúria de 24 horas (p=0,66) e entre os valores dos níveis séricos da PCR-us e a contagem sérica de plaquetas (p=0,29). No presente estudo, não se confirmou a existência de associação entre os níveis séricos maternos da proteína C reativa ultrassensível e a ocorrência de pré-eclâmpsia. Não houve associação entre a gravidade da doença e a concentração plasmática da proteína C reativa ultrassensível na circulação materna. No entanto, novos estudos são necessários para se confirmar a utilização da PCR-us como marcador dessa doença e da sua gravidade. Existem vários caminhos que convergem para a via final de resposta inflamatória sistêmica exacerbada, então é improvável que um simples teste ou simples tratamento ou uma única medida profilática se mostre isoladamente eficaz. |