Rede de Atenção Psicossocial em Minas Gerais: um estudo sobre a cobertura dos CAPS
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEM Programa de Pós-Graduação em Gestão de Serviços de Saúde UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/33987 |
Resumo: | Este trabalho teve como foco a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que é aquela voltada para o cuidado de pessoas com sofrimento ou transtornos mentais e problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Por se tratar de uma rede com vários componentes, optou-se por avaliar os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), em suas diversas modalidades, entendendo que esse é um serviço de saúde da RAPS criado para ser substitutivo aos hospitais, de caráter aberto, comunitário e que é estratégico no atendimento à crise. O objetivo principal desta pesquisa, foi analisar a cobertura dos CAPS de Minas Gerais, apontando possíveis vazios assistenciais. Para isso, foi realizada uma avaliação da taxa de cobertura dos CAPS (todas as modalidades), por microrregião e macrorregião de saúde, comparando o ano de 2011, antes da pactuação da RAPS, com 2018. Além disso, buscou-se verificar se a taxa de internação modifica com a mudança na cobertura de CAPS em Minas Gerais. Para tanto, foram analisadas as internações para tratamentos de transtornos mentais e comportamentais e a taxa de cobertura dos CAPS, no período de 2008 a 2018. Como fonte de dados foi utilizado o DATASUS (Departamento de Informática do SUS), do Ministério da Saúde. Os resultados da pesquisa apontam que, em 2018, a taxa de cobertura geral de CAPS no estado de Minas Gerais é muito boa, sendo que apenas uma microrregião apresentou vazio assistencial. Quando realizada a análise por modalidade de CAPS (I, II, III, ad, ad III e i) a situação é diferente, encontrando outras microrregiões com vazios, dependendo da modalidade. Os resultados encontrados, comparando a taxa de internação e a taxa de cobertura de CAPS, mostraram que de 2008 a 2018 há um aumento da taxa de cobertura de CAPS e diminuição das internações por transtornos mentais e comportamentais em hospitais gerais e especializados no estado. A partir da pesquisa foram gerados três produtos técnicos: Relatório Técnico com análise da taxa de cobertura e da distribuição local da produção de CAPS em Minas Gerais; Oficina sobre a cobertura de CAPS; e Vídeos macrorregionais com informações sobre a cobertura de CAPS em Minas Gerais. Espera-se que os elementos identificados neste estudo sejam úteis para os gestores do estado, subsidiando as próximas discussões sobre a Rede de Atenção Psicossocial e o aumento dos CAPS em Minas Gerais. |