Mímica, suplemento, carnavalização: uma leitura de Grande Sertão: Veredas
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-8CCHYC |
Resumo: | Esta dissertação visa a realizar uma leitura do romance Grande Sertão: Veredas (1956), escrito por João Guimarães Rosa (1908-1967), à luz dos conceitos: mímica (H. K. Bhabha), suplemento (J. Derrida) e carnavalização (M. M. Bakhtin). Nessa discussão, os três conceitos norteiam a lógica argumentativa da análise do romance com o sentido de discutir as relações de força articuladas na escrita literária no momento em que esta tem de se medir direta ou indiretamente com questões da ordem do poder. Além dos três conceitos em questão, apontamentos em torno de temas como dialogismo, autoridade, tradução cultural, literatura de viagem, história oficial, historiografia literária brasileira, estranhamento, subalternidade, hegemonia, ambivalência e zona cinzenta, permitem argumentar que ao representar uma outra face da história do sertão mineiro - que no universo extraliterário apresenta-se silenciosa, apócrifa e proscrita - a narrativa opera um aproveitamento de elementos dessa história e local de cultura |