Scrotal circumference growth and its relationship with age at puberty in Guzerat Bulls

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ana Maria Loaiza Echeverri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
VETER - ESCOLA DE VETERINARIA
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/52251
Resumo: Os objetivos deste trabalho foram avaliar em touros Guzerá: seis modelos não lineares para descrever o crescimento do perímetro escrotal; estimar os parâmetros genéticos para o perímetro escrotal, volume testicular e peso, e estimar a correlação genética existente entre estas características com a idade à puberdade; estimar a probabilidade de atingir a puberdade; estimar a correlação entre os parâmetros do modelo não linear com o perímetro escrotal e a idade à puberdade, descrever as variáveis que melhor explicam a variação fenotípica das características avaliadas. No primeiro capítulo foram avaliados os modelos Brody, Logístico, Gompertz, Richards e Tanaka, seus parâmetros foram obtidos pelo procedimento Non Linear Regression (NLIN) do Sistema SAS. Todos os modelos apresentaram valores similares para o R2 , QME, EPM e DMA. A taxa de crescimento absoluta indicou que o perímetro escrotal cresceu 0,019 cm/dia e atingiu a fase de máximo crescimento, 0,025 cm/dia entre os 318 e 435 dias de idade. O ano, estação de nascimento e fazenda influenciaram os parâmetros A e k do modelo Logístico. No segundo capítulo foram obtidos os componentes de (co)variância pelo método da Inferência Bayesiana. As medias a posteriori da herdabilidade para perímetro escrotal, volume testicular e peso variaram de 0,45 a 0,60, 0,35 a 0,55 e de 0,39 a 0,60, respetivamente. Para a idade à puberdade, variou de 0,46 a 0,55, 0,49 a 0,57 e de 0,49 a 0,62. As correlações genéticas e fenotípicas entre as três características com a idade à puberdade foram negativas e de moderada a alta magnitude. A maior resposta correlacionada com a idade à puberdade foi obtida pela seleção dos machos pelo perímetro escrotal aos 650 dias de idade (-119,95 ± 15,1 dias por geração). No terceiro capítulo foi estimada a probabilidade do animal ser púbere. O aumento de uma unidade (centímetro) no perímetro escrotal aumentaria em 52% a probabilidade do animal ser púbere, e o aumento em uma unidade na idade (dia) aumentaria em 0,3% a probabilidade de o animal ser púbere. Até 20 cm, 15% dos touros teriam atingido a puberdade, a partir dos 22 cm este percentual se elevou a 30%, e aos 24 cm a probabilidade dos touros atingirem a puberdade alcança 50%. No quarto capítulo foi avaliada a correlação dos parâmetros A e k com a idade à puberdade e o perímetro escrotal aos 650 dias de idade. A maior correlação foi obtida entre a idade à puberdade e o perímetro escrotal (-0,61), e em menor magnitude com os parâmetros k (- 0,28) e A (0,18). O primeiro componente principal explicou 51% da variação encontrada nas quatro características. A principal característica encarregada de explicar a variação fenotípica foi o parâmetro k, seguida da idade à puberdade. Assim os resultados deste trabalho indicaram que os parâmetros A e k poderiam ser utilizados para modificar a curva de crescimento do perímetro escrotal; o perímetro escrotal aos 650 dias pode ser utilizado como critério de seleção para precocidade sexual; os animais que atinjam mais rapidamente 24 cm de perímetro escrotal poderão ser considerados como precoces; a taxa de crescimento esta altamente correlacionada com a idade à puberdade e o perímetro aos 650 dias de idade, assim, o perímetro escrotal nessa idade poderá ser utilizado como critério de seleção visando melhoria da precocidade sexual.