A representação do índio como símbolo da identidade nacional no romantismo brasileiro: articulações entre as obras homônimas de Gonçalves Dias, Rodolfo Amoedo e Francisco Braga, Marabá

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Frederico Silva Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/JSSS-95CHQM
Resumo: O objetivo do presente trabalho é investigar a vertente indianista, do Romantismo brasileiro, sobretudo em relação à maneira como a representação do índio na arte do século XIX contribuiu para a construção da identidade nacional. Como objeto específico, escolhemos a obra Marabá, por ser considerada a primeira obra homônima realizada dentro do meu campo de interesse, na literatura, Marabá (1849) de Gonçalves Dias, na pintura, Marabá (1882), de Rodolfo Amoedo e na música, Marabá (1897), de Francisco Braga. A análise, aqui realizada, se pautou na hipótese de que essas obras inseridas no pensamento do desajuste entre o modelo e a cópia apresentam inovações e de certa forma reconstroem a tradição através da representação e da busca de uma identidade nacional. Diante do citado, defendemos que, a imagem do índio gerada pelas obras homônimas marca e questiona tanto indianismo, a mestiçagem e a necessidade do aval europeu para a sua aceitação e a de seus autores, em território nacional.