Mortality differentials in Brazil: an analysis using modal age at death and measures of dispersion

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pedro Cisalpino Pinheiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS
Programa de Pós-Graduação em Demografia
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/34297
Resumo: O principal objetivo desta tese é utilizar a idade modal à morte, a idade mediana à morte, a distância interquartílica e o desvio padrão para analisar a variação na mortalidade adulta no Brasil e nas Unidades da Federação, entre 1980 e 2010, para homens e mulheres. Neste sentido, três diferentes métodos foram aplicados para a suavização das curvas de mortalidade por idade simples: Log-Quad (WILMOTH et al., 2012); TOPALS (Gonzaga & Schmertamann, 2016) e a interpolação osculatória de Beers. Assim, analisamos, também, os impactos relacionados à escolha do método nas medidas analisadas e na distribuição de óbitos por idade. Tanto a idade modal à morte como a idade mediana à morte aumentaram consideravelmente no período analisado, independentemente do método de suavização. As duas medidas de variabilidade na idade à morte indicaram que os óbitos estão mais concentrados em um menor número de anos. A medida que apresentou maior influência da escolha do método foi a idade modal à morte. O ajuste do TOPALS apresentou os melhores resultados, sendo capaz de refletir importantes características do padrão de mortalidade brasileiro. Entre 1980 e 2010 a diferença entre a idade modal à morte de homens e mulheres aumentou. Em relação à idade mediana, após um aumento entre 1980 e 1991, o diferencial diminuiu nos últimos anos. As mulheres apresentam IQR e SD(M+) mais baixos que os homens. Entre as UFs, a diferença entre o valor máximo e mínimo observado nas quatro medidas diminuiu no período analisado. O valor mais elevado da idade modal à morte registrado em estados menos desenvolvidos do ponto de vista socioeconômico e o crossover da mortalidade registrado nas idades mais avançadas são sinais de que os dados dos sistemas de informação de mortalidade e/ou dos censos pode apresentar problemas nas idades mais avançadas.