Da exploração à (co)operação internacional (alemã) para a Mata Atlântica; o Subprograma PDA Mata Atlântica
Ano de defesa: | 2008 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/MPBB-7GMFXW |
Resumo: | A presente pesquisa buscou contribuir para os debates sobre a cooperação internacional para as florestas tropicais do Brasil e seus desdobramentos territoriais. Para tanto, propõe-se a empreender esforços analíticos para melhor compreender como atores e agentes nacionais e internacionais se interagem politicamente para negociar e implementar, por meio da cooperação internacional, politcas e projetos que influenciam a organização do uso do bioma da Mata Atlântica. São ressaltados no estudo os pressupostos teórico-conceituais da Geografia Política clássica e contemporânea, articulando seus elementos à discussão sobre territórios, poderes, cooperação internacional e participação. Aborda-se o processo histórico de formação, organização e delimitação territorial da Mata Atlântica como pano de fundo ivestigado, buscando identificar conflitos presentes no bioma. O Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais (PPG-7) mais especificamente o Subprograma PDA Mata Atlântica, viablizado por meio da cooperação bilateral teuto-brasileira é o fio condutor escolhido para discutir a preservação da Mata Atlântica à luz da ordem ambiental internacional, considerando as florestas tropicais como um dos temas que ganham maior destaque internacional desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (RIO 92). Como resultados da pesquisa, 101 projetos do PDA Mata Atlântica executados no período de 2005-2008 são classificados e analisados segundo a distribuição geográfica, as linhas temáticas priorizadas, as atividades desenvolvidas, os principais atores beneficiados e os montantes de recursos aportados. Uma proposta de abordagem quali-quantitativa dos projetos do PDA por meio de SIG (Sistema de Informação Geográfica) é apresentada a partir de 7 mapas temáticos, na escala 1:15.000.000, os quais contribuem para identificar de que maneira a cooperação internacional se materializa no bioma da Mata Atlântica. Concomitantemente, busca-se apontar contradições, limitações e perspectivas ensejadas pela cooperação internacional para o bioma. Como resultado, observa-se a passagem de um período de exploração internacional da Mata Atlântica fundado pela chegada dos portugueses em terras brasileiras para a co-operação internacional no bioma, perspectiva essa fortalecida nas últimas décadas. Sob esse panorama, verifica-se a atuação conjunta e negociada entre Governo Brasileiro, Governo da Alemanha e ONGs da Mata Atlântica, permeado por situações de cooperação e conflito. |