Sentidos do uso da força no sistema prisional : os agentes do GOT- Grupo de Operações Táticas do COPE
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Sociologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/60052 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo principal analisar como os agentes do Comando de Operações Especiais - COPE percebem o uso da força nas operações de combate a motins e rebeliões no sistema prisional de Minas Gerais. Para tanto, realizamos uma pesquisa de campo qualitativa na Base do COPE em Belo Horizonte - MG, entre agosto e novembro de 2019. Foram realizadas 22 entrevistas em profundidade, todas gravadas, com os/as agentes que atuam no trabalho repressivo nos conflitos prisionais. Esses dados foram analisados no programa qualitativo atlas.ti. Os resultados demonstraram que os agentes do COPE se percebem como o grupo de choque do sistema prisional mineiro, ancorado, sobretudo, no uso da força como principal instrumento de trabalho. Na percepção deles, essa condição os tornam diferentes dos demais agentes, mesmo que em muitas operações o uso pungente da força não seja empregado. Esse apelo do COPE ao uso da força tem forte identificação com o militarismo ou com a “doutrina” de intervenção prisional, característica identificada em todos os grupos de choque do sistema prisional brasileiro analisados. O Pará, único estado cujo grupo de choque prisional ainda está em processo de formação, segue a tendência nacional de policialização militarizada do sistema prisional. |