Teste de exercício cardiopulmonar em crianças e adolescentes com asma grave refratária
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do Adolescente UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/49289 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar as causas da limitação ao exercício físico na asma grave refratária (AGR). Métodos: Crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, com asma grave refratária (doses maiores ou iguais a 800 mg de budesonida, taxa de adesão superior a 80% e técnica inalatória corretas), mantendo se parcialmente controladas, apenas pela limitação ao exercício físico, foram pareadas a controles sadios por sexo, faixa etária, peso, e submetidas ao teste de exercício cardiopulmonar (TECP). Os possíveis diagnósticos do TECP foram: limitação cardíaca, ventilatória, descondicionamento e BIE. A espirometria foi realizada antes e após o exercício e BIE considerado quando queda maior ou igual a 10% Resultados: foram incluídos no estudo 20 indivíduos no grupo-asma e 19 no grupo-controle. Nos asmáticos, em 25% foi encontrado BIE isolado, em 40% BIE em associação com descondicionamento, em 20% apenas descondiconamento físico e em 15% a queixa dos sintomas ao exercício relatadas pelos pacientes não tem justificativa fisiológica com base no TECP. No grupo controle foi encontrado 42% de descondicionamento físico. Conclusão: O descondicionamento isolado ou associado ao BIE é um fator que deve ser considerado na avaliação de pacientes com AGR. O significativo percentual de crianças sadias descondicionadas encontrado é um grave problema, merecendo políticas de saúde pública referentes à prática efetiva de exercício em crianças e adolescentes sadios. |