Gerador estocástico de precipitação diária bipartido condicionado às fases enos aplicado à região Sul do Brasil
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL Programa de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/50959 |
Resumo: | Com o intuito de investigar a mitigação da overdispersion nos modelos bipartidos – fenômeno em que é notada de forma sistêmica uma menor variância entre a precipitação mensal da série sintética quando comparadas com a da série histórica – no presente estudo são apresentados três geradores estocásticos bipartidos de precipitação diária, aplicado a vinte estações pluviométricas localizadas na região sul e associado às fases do El Niño – Oscilação Sul (ENOS). Para esta análise, foi realizada uma comparação entre geradores similares, sem o condicionamento à variável exógena em questão. No que se refere a esta comparação, tem-se que o condicionamento pode reduzir de forma significativa as diferenças entre as variâncias da precipitação mensal simulada e observada (em torno de 50% para o mês de novembro). Contudo, devido à grande variação na redução da overdispersion ao longo dos meses, há indicação de dependência da presença do sinal ENOS. Para a região estudada, a etapa da modelagem das ocorrências de precipitação – que emprega cadeias markovianas de primeira ordem – se notabilizou por apresentar, comparativamente, um desempenho pouco adequado (variância do número de dias chuvosos), tanto para o caso condicionado quanto para o desassociado a variáveis exógenas. Neste sentido, para a região Sul do Brasil, é sugerido a utilização da modelagem através de processos de alternância com renovação. Em relação à modelagem das alturas precipitadas, o gerador que emprega a distribuição Exponencial Mista apresenta resultados superiores. Entretanto, deve-se ter cautela na aplicação desta distribuição, uma vez que a mesma apresenta uma limitação relevante nas relações do seu espaço paramétrico quando associado às características de precipitação do sul do Brasil. O uso de um critério objetivo, critério de informação de Bayes (BIC), para definir a distribuição (Game, Exponencial e Exponencial Mista) a ser utilizada na geração das alturas de precipitação, supera a modelagem que aplica a Gama sendo mais parcimoniosa e apresentando um menor erro relativo médio. Por fim, a modelagem estocástica proposta com condicionamento apresenta, em um aspecto geral, bons resultados. |