Efeitos da metodologia da problematização no desenvolvimento da competência advocacia em saúde na formação do enfermeiro: um estudo experimental
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEM Programa de Pós-Graduação em Enfermagem UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/51085 |
Resumo: | Objetivou avaliar os efeitos de uma Tecnologia Educacional sustentada na metodologia da problematização para o desenvolvimento da competência advocacia em saúde na formação em enfermagem. Desenho de pesquisa metodológica composta por três fases: procedimento teórico e desenvolvimento da tecnologia educacional, validação e a aplicação da tecnologia educacional. Inicialmente, conduziu-se um ensaio teórico e uma revisão de escopo que balizou o processo de condução da tecnologia educacional em associação a apreciação da metodologia da problematização. Na segunda fase do estudo, verificou-se a validade de conteúdo e o rigor metodológico da tecnologia educacional pela inclusão de 21 juízes, sendo 10 do grupo de especialistas da temática da advocacia em saúde e 11 do grupo da metodologia problematizadora. Considerou-se a tecnologia educacional válida, atingindo Coeficiente de Validade de Conteúdo total de 0,883 na validação do conteúdo e 0,884 na validação do rigor metodológico. A terceira fase objetivou a aplicação da tecnologia educacional e a avaliação do seu efeito. Optou-se por uma metodologia experimental, randomizada e controlada. Como desfecho primário, esperou-se o aumento da compreensão da competência da advocacia em saúde pelos discentes de graduação em enfermagem. O experimento foi conduzido pela oferta de dois cursos de extensão promovidos pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, nos meses de março e junho de 2022, pelo modelo de ensino à distância. Incluiu-se estudante regularmente matriculado no curso de graduação em enfermagem em qualquer período do curso e instituição. Obteve-se amostra final na primeira oferta do curso de 26 no grupo controle e de 24 discentes no grupo intervenção. A segunda oferta contou com a amostra final de 16 no grupo controle e de 16 discentes no grupo intervenção. O grupo controle foi estruturado por aulas assíncronas e gravadas, apresentação do conteúdo teórico sobre advocacia em saúde de forma expositiva. O curso intervenção contou com momentos síncronos e assíncronos, com aplicação do modelo da tecnologia educacional. Adotou como instrumento de coleta de dados a Protective Nursing Advocacy Scale - versão brasileira. Além da aplicação do diário de bordo do discente. Combinou-se componentes quantitativos e qualitativos para análise dos efeitos do experimento. Na análise quantitativa, os dois grupos apresentaram alfa de Cronbach < 7. As médias entre os grupos e nos dois tempos apresentaram diferenças entre os construtos analisados. Para análise qualitativa, aplicou-se a Análise Temática de Conteúdo dos diários de bordo. Os dados revelam efeito positivo do conteúdo e da estrutura do curso nos dois grupos do experimento. As propostas pedagógicas aplicadas, alcançaram os objetivos instrucionais da estrutura didática proposta para o ensino da advocacia em saúde e o desfecho primário esperado. A matriz de significado com os indicadores de aprendizagem da metodologia da problematização apresenta-se como proposta de avaliação da metodologia da problematização. Este estudo contribuirá para o campo didático e para a proposição de diretrizes para o ensino da advocacia em saúde na enfermagem, e sobretudo aponta reflexões sobre a aplicação da metodologia da problematização e os desafios para a sua avaliação. Parecer nº 11/2021 no processo nº 23072.216555/2021-66. |