Expedições, ficções: sob o signo da melancolia
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ALDR-6VYJAN |
Resumo: | A melancolia aporta no contexto contemporâneo em meio ao cenário de luto decorrente da falência do sentido último e das certezas irrevogáveis, responsáveis pela manutenção de um mundo regido por uma certa lógica de estabilidade ilusória. O vazio aberto pelo derrocada de uma perspectiva ontoteleológica franqueou a possibilidade de reversão de antigos conceitos de caráter transcendental. Na prosa brasileira contemporânea, verifica-se a expressão de uma sensibilidade melancólica sintomaticamente afinada com as novas paragens que se descortinam nesse horizonte anti-metafísico, reordenando os eixos sobre os quais se apóiam controversas questões, tais como origem, real, autoria, identidade, filiação, originalidade. Incorporando, em sua artesania, o diálogo que o escritor atual entretém com o passado, a literatura recente - sob o influxo da afecção melancólica, de natura positiva - desbrava caminhos que apontam uma profícua via de criação estética, marcadamente irônica e auto-reflexiva. É essa melancolia, à qual agregamos o suplemento positivo, que vamos encontrar no decurso destas viagens, notadamente nos romances Barco a seco, de Rubens Figueiredo, e O falso mentiroso: memórias, de Silviano Santiago. |