A recusa da sociedade do espetáculo no processo de formação do homem autônomo: um estudo da abordagem de Rousseau
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil Programa de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão Social UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/31904 |
Resumo: | Nesta tese o espetáculo não é tão somente o que se passa no teatro ou nas festas. É a vida social que é estudada como espetáculo na abordagem de Rousseau que, referindo-se ao homem construído historicamente,particularmente no Segundo Discurso e no Emilio, afirma que as palavras máscaras, constrangimento, embaraço, prisão, horror, espetáculo, formam o quadro da vida social, sem o qual a vida cairia no horror". Paradoxo: As máscaras são necessárias. No entanto, o paradoxo se desfaz quando se acrescenta: são necessárias para se viver na sociedade do espetáculo. Para essa sociedade, Rousseau não apresenta remendos ou vernizes para o brilho. Ele quer a sua expiação, única saída, o que o faz, por assim dizer,ficar à esquerda da enciclopédia. Para formar outro homem e por decorrência outra sociedade, Rousseau estabelece como critério o estado de natureza. Torna-se o seu historiador e procura o marco inicial quando o homem teria perdido a inocência original e trilhado o caminho que o levou ao embaraço e constrangimento da atual sociedade. O Emilio, também seu hipotético aluno, deverá ser educado como manda a natureza e, após fortalecido, deverá entrar vida social, quando poderá perceber a grandiosa tarefa: a recusa da sociedade de espetáculo. Rousseau parece nos dizer:após lerem os meus textos, não se desanimem ante ao grande trabalho que tens pela frente, porque vocês têm agora uma companhia para não se sentirem solitários. |