Utilização de resíduos agroindustriais como substratos para produção de enzimas pectinolíticas pelo agente biológico 'G088'

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Costa, Lívia Martinez Abreu Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCA - Programa de Pós-graduação
UFLA
BRASIL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3142
Resumo: Recentemente, um grande número de microrganismos, isolado de diferentes materiais tem sido selecionado, por sua habilidade de degradar os polissacarídeos presentes em biomassa vegetal produzindo pectinases (enzimas pectinolíticas) em substratos sólidos. Vários resíduos agro-industriais e subprodutos tais como bagaço de laranja, bagaço de cana de açúcar, farelo de trigo, casca de café e outros resíduos de processamento de alimentos são substratos eficazes para a produção de enzimas pectinolíticas. A aplicação de resíduos é uma forma de utilizar substratos alternativos e solucionar problemas de poluição para as indústrias e de custo na produção de enzimas. As enzimas pectinolíticas, que degradam a pectina presente na lamela média e parede celular primária, têm grande importância comercial para diversas aplicações industriais, como melhorar os rendimentos de suco e clarificação na indústria de alimentos, cervejaria e indústria farmacêutica e têxtil. Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de produção de enzimas pectinolíticas pelo agente biológico "G088" em resíduos vegetais utilizados como substratos. A primeira etapa foi inocular o agente biológico nos diferentes substratos: bagaço de laranja, bagaço de cana de açúcar, casca de uva, casca de maracujá, casca de café e arroz. As atividades enzimáticas de poligalacturonase (PG) e pectina metil esterase (PME) dos substratos foram avaliadas, o melhor resultado para cada enzima foi em função do tempo de cultivo e do tipo de substrato. Foram feitas análises de quantificação de pectina, pH, umidade e acidez titulável dos substratos com inóculo e da composição centesimal dos substratos sem inóculo. Os diferentes substratos apresentaram atividade das pectinases, poligalacturonase (PG) e pectina metil esterase (PME), com destaque para a casca de uva e arroz. Porém o melhor substrato para produção de PG (117,35 U/g) e PME (1760 U/g) aos 14 dias foi à casca de uva. A composição do substrato tem influência direta na produção de PG e PME.