Isolamento e identificação de Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae de Leite Bovino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Belami Cassia da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCA - Programa de Pós-graduação
UFLA
BRASIL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2810
Resumo: Com o objetivo de avaliar a qualidade microbiológica e físico-química do leite cru de propriedades rurais da micro região de Lavras-MG, foram analisadas amostras de leite provenientes de 25 rebanhos, coletadas de latões, realizou-se análises microbiológicas como Contagem Total de Aeróbios Mesófilos, Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae, análises físico-químicas: densidade, acidez titulável, gordura, proteína, sólidos totais e desengordurados, cloreto de sódio, lactose e contagem de células somáticas. Não houve correlação entre a contagem de células somáticas e as demais variáveis físico-química. Para as variáveis densidade, acidez, gordura, sólidos totais e desengordurados os resultados encontrados foram estatisticamente iguais nas diferentes estações analisadas. Os teores de cloretos, proteína bruta e verdadeira foram estatisticamente diferentes. Quanto à lactose seus teores foram considerados baixo para vacas sadias. O Staphylococcus aureus foi o agente contagioso da mastite mais isolado devido facilidade de disseminação durante todo o processo de ordenha, diferentemente do Streptococcus agalactiae que é um patógeno estritamente contagioso. A contagem de Aeróbios Mesófilos apresentou-se acima do permitido pela legislação em 90% das propriedades. Quanto à contagem de células somáticas obtiveram-se comportamentos distintos nas diferentes épocas do ano. Conclui-se que a qualidade do leite pode ser significativamente melhorada por meio de assistência técnica aos produtores e sanificação adequada dos latões e utensílios de ordenha, propiciando melhor ambiente para a ordenha, resfriando o leite na fazenda e promovendo seu transporte rápido.