Consumo de café cafeinado e descafeinado por indivíduos adultos: parâmetros bioquímicos, fisiológicos, físicos e antropométricos
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCA - Programa de Pós-graduação UFLA BRASIL |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3344 |
Resumo: | O café na atualidade vem sendo reconhecido como benéfico à saúde humana, por agir como estimulador em várias partes do organismo, sendo considerada uma planta funcional nutracêutica. Dessa forma, nesta pesquisa, objetivou-se estudar os efeitos do consumo de café cafeinado e descafeinado, sobre a saúde de indivíduos adultos, ativos e sedentários, avaliando parâmetros clínicos, ergométricos, antropométricos e suas características como alimento funcional. Para tanto, foram envolvidos 48 indivíduos, os quais foram separados em grupos de acordo com as faixas etárias 20 a 29, 30 a 39 e 40 a 50 anos, em ativos e sedentários e tipo de consumo da bebida cafeinada ou descafeinada. Após a formação dos grupos, foram orientados sobre a forma de preparar a bebida do café e a quantidade a ser consumida ao dia por um período de seis meses. Os exames clínicos, físicos e antropométricos foram realizados no início e após os seis meses de dieta. Pelos resultados, verificou-se que: o nível de glicose não foi alterado. Houve redução nos níveis de colesterol total, colesterol da HDL e da LDL, ácido úrico, plaquetas e hematócritos e aumento nos leucócitos independente do tipo de café consumido, faixa etária e atividade física. Houve aumento no tempo da duração da prova, distância percorrida, VO2, no equivalente metabólico (MET) e da pressão arterial sistólica (PAS), com o consumo do café descafeinado, e houve redução da pressão arterial sistólica, frequência cardíaca (FC) quando do consumo do café cafeinado. O consumo de café, cafeinado e descafeinado, promoveu melhoria ou não interferiu nos parâmetros avaliados: exames laboratoriais, medidas antropométricas e no teste ergométrico, evidenciando que a cafeína não é o componente responsável pelas alterações ocorridas e que o café apresenta características que permitem o seu enquadramento como alimento funcional. Termos para Indexação: Alimento funcional. Teste de esforço. Análises clínicas. |