Aspectos fisiológicos e bioquímicos associados à qualidade da bebida de café submetido a diferentes métodos de processamento e secagem
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCA - Programa de Pós-graduação UFLA BRASIL |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3065 |
Resumo: | A composição química, fisiologia dos grãos de café e sua qualidade final são determinadas pelos procedimentos pós-colheita. Pesquisas recentes têm indicado várias alterações na integridade das membranas, processo de germinação, conteúdo de ácidos e açúcares, devido ao estresse provocado aos grãos, ao longo do processamento e secagem. Para a manutenção da qualidade, faz-se necessário o conhecimento dessas alterações provocadas pela pós-colheita tão logo elas ocorrem. Portanto, a qualidade sensorial, composição química e alterações fisiológicas foram analisadas após o processamento e secagem dos grãos. O café foi processado via seca e via úmida, e ambos foram secos em terreiro, a 60ºC e a 60/40ºC. A qualidade sensorial dos grãos foi avaliada pela metodologia da SCAA, Associação Americana de Cafés Especiais. As análises químicas realizadas correspondem ao conteúdo de açúcares, acidez titulável total e compostos fenólicos. E as análises fisiológicas foram compostas pelos testes de germinação, índice de velocidade de emergência, condutividade elétrica e lixiviação de potássio. A temperatura do ar de secagem alterou sensivelmente a qualidade sensorial dos grãos do café. Pode ser observado que os tipos de processamento associado à secagem causam várias alterações fisiológicas, principalmente no café natural, processado via seca, o qual sofre maiores danos. O tratamento com ar aquecido à 60/40ºC deu bons indícios de utilização dessa nova técnica para o café despolpado, o qual mostrou-se mais tolerante à secagem. E o uso de testes fisiológicos se mostrou como ferramenta promissora na avaliação da qualidade dos grãos de café. O tipo de secagem que proporciona melhor qualidade fisiológica aos grãos também proporciona melhor qualidade de bebida. O café despolpado apresenta melhor qualidade fisiológica do que o café natural independente do tipo de secagem. A secagem a 60ºC é imprópria tanto para o café natural quanto para o café despolpado. |