Erosão hídrica em florestas de eucalipto na região sudeste do Rio Grande do Sul
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCS - Programa de Pós-graduação UFLA BRASIL |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2157 |
Resumo: | O constante aumento da demanda por produtos de base florestal, com conseqüente aumento das áreas plantadas, levanta a questão dos impactos e da sustentabilidade destas florestas. Na área agrícola, a erosão hídrica do solo destaca-se como o principal mecanismo de perdas de solo, água e nutrientes. É fundamental um adequado monitoramento para a aplicação de mecanismos efetivos que minimizem a erosão. Nesse sentido, o presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar as perdas de solo e nutrientes, por erosão hídrica em florestas plantadas de eucalipto (EUC), relacionando-as com as observadas em floresta nativa (FL) e em solo descoberto (SD), e compará-las com os limites admissíveis para as classes de solo estudadas. O estudo foi conduzido no município de Guaíba, RS, nas principais classes de solos existentes na região: Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA2), Argissolo Vermelho (PVd3) e Cambissolo (CXvd3). Os resultados indicam maiores perdas de solo na seqüência SD>EUC>FL. As perdas de solo para a cultura do eucalipto foram menores do que os limites de tolerância para os solos referentes a cada classe, indicando a adequação do manejo deste sistema no tocante à erosão hídrica. Em relação às perdas totais de nutrientes e CO em sistemas com eucalipto, os maiores valores ocorreram no PVd3 (Col.) e os menores no PVd3 (T. Dura) com EUC (7,0). Considerando que as perdas de solo são muito baixas para os sistemas com eucalipto estudados, estando muito abaixo dos limites de tolerância, pode-se interpretar que as perdas de nutrientes e carbono orgânico não estão comprometendo a sustentabilidade das florestas de eucalipto, reforçando apenas a necessidade de manutenção do sistema de manejo atualmente em uso. |