Erosão hídrica em áreas florestais no Vale do Rio Doce, região Centro-Leste do estado de Minas Gerais.
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCS - Programa de Pós-graduação UFLA BRASIL |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2413 |
Resumo: | No Brasil, as plantações florestais vêm apresentando elevado crescimento, porém, poucos são os estudos a respeito das modificações que este uso pode causar no solo, especialmente do ponto de vista da conservação do solo e da água. Como o solo tem um papel destacado dentro dos ecossistemas, está sujeito às mais diversas formas de degradação. Dessa forma, os objetivos do presente estudo foram: a) determinar a erosividade da chuva e sua distribuição, na região do Vale do Rio Doce, para nove sub-regiões; b) avaliar as perdas de solo, água, nutrientes e carbono orgânico, em diferentes sistemas de manejos de florestas plantadas de eucalipto, na região do Vale do Rio Doce, nos municípios de Belo Oriente e Guanhães, MG e c) estimar as perdas de solo provenientes de erosão laminar e em sulcos em estradas florestais e deslocamentos de massas de solo em encostas e taludes, no Vale do Rio Doce, região Centro-Leste do estado de Minas Gerais. Para determinação do índice de erosividade EI30, foram utilizados dados pluviométricos referentes ao ano de 2005, obtidos de uma série de estações climatológicas automatizadas. O valor médio anual de erosividade entre sub-regiões obtido foi de 12.913 MJ mm ha-1 h-1 ano-1. As perdas de solo, água, nutrientes e carbono orgânico foram avaliadas por meio de parcelas experimentais instaladas em Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico típico e Latossolo Vermelho Distrófico típico, sob diferentes sistemas de manejo (floresta nativa, pastagem plantada, eucalipto em nível, eucalipto convencional, eucalipto convencional com queima e solo descoberto). Os resultados indicam que todos os sistemas com eucalipto apresentaram valores muito baixos de perdas de solo em relação ao limite de tolerância referente a cada classe de solo; da mesma forma, as perdas de água foram bem inferiores. As perdas de solo nas estradas florestais foram estimadas por meio de medições no leito das estradas e nas rupturas de encostas e taludes. Neste estudo, tanto as perdas de solo quanto de água foram bem elevadas, indicando, dessa forma, o conhecimento da capacidade resistiva do solo ao escoamento superficial e as características deste escoamento para o correto dimensionamento do sistema de drenagem e do estabelecimento de medidas para o controle da erosão. |