Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Drumond, Carolyne de Miranda
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Orientador(a): |
Chagas, Paula Silva de Carvalho
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Banca de defesa: |
Faria, Christina Danielli Coelho de Morais
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Felício, Diogo Carvalho
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
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Departamento: |
Faculdade de Fisioterapia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11789
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Resumo: |
Avaliar quantitativamente a força muscular permite criar metas terapêuticas assertivas. Em crianças e adolescentes, a maioria dos estudos utilizam o dinamômetro manual portátil e/ou isoscinético. Porém até o momento, nenhum investigou as diferentes formas de operacionalização e propriedades de medidas com o Teste do Esfigmomanômetro modificado(TEM) e não modificado nesta população. Desta forma, o objetivo do estudo foi investigar a melhor forma de operacionalização das medidas (primeira medida, média das duas primeiras, das três medidas e valor máximo dentre as três medidas) de avaliação da força muscular de membros inferiores (MMII) e os valores de confiabilidade teste-reteste, interexaminador com o TEM modificado e não modificado para diferentes medidas em crianças e adolescentes saudáveis, com idade entre seis e 19 anos. Trata-se de um estudo metodológico no qual participaram dois grupos: crianças com idade entre 6 e 12 anos e adolescentes com idade entre 13 e 19 anos. O TEM modificado pelo método da bolsa e não modificado foram utilizados em ordem aleatorizada. Os testes foram realizados em dois dias com intervalo de 7 dias. Participaram uma equipe de duas avaliadoras cegadas para leitura (1 e 2) e cinco leitores, ambos treinados e com adequada confiabilidade. A examinadora 2 participava do segundo dia de avaliação, de forma aleatorizada. Foram realizadas três repetições da força isométrica máxima de sete grupos musculares dos MMII (flexão, extensão e abdução de quadril, planti e dorsiflexão de tornozelo, flexão e extensão de joelho) do lado dominante e não dominante, alternadamente. As contrações duravam 5 segundos e era ofertado estímulos verbais padronizados. Após teste de normalidade, análises de variância Oneway ANOVA e/ou Kruskal-Wallis, foram realizadas para comparar os valores das diferentes formas de operacionalização. Coeficiente de correlação intraclasse (CCI 2,1 e 3,1) foi calculado para estabelecer os valores de confiabilidade teste-reteste e interexaminador para os grupos musculares, lado dominante, não dominante e para as diferentes formas de medida. Foram incluídos 64 participantes para análise da operacionalização e destes, 14 não retornaram no segundo dia de teste sendo excluídos das análises de confiabilidade. Cinquenta participantes foram recrutados em dois grupos para a análise de confiabilidade: 26 crianças (8,65±1,83 anos) e 24 adolescentes (16,29±2,29 anos). As análises de variância (n=64) demonstraram valores similares entre as diferentes formas de operacionalização das medidas para os dois instrumentos (0,22≥F≤1,07; 0,34≥p≤0,85/ 0,71≥X2≤3,35; 0,34≥p≤0,81). O TEM modificado e não modificado apresentaram valores de confiabilidade moderados a muito altos entre grupos e com total de participantes (n=50) para teste-reteste e interexaminador (0,52≥CCI≤0,98) do lado dominante e não dominante em todas as diferentes formas de operacionalização. Não houve diferença entre as formas de operacionalização das medidas, sendo uma medida suficiente para ofertar valores confiáveis. Quanto à confiabilidade teste-reteste e interexaminador, os valores apresentaram confiabilidade moderada a muito alta para todas as formas de operacionalização da avaliação de força muscular em crianças e adolescentes com idade entre seis e 19 anos. Assim, instrumentos podem ser utilizados de forma confiável para uma medida, facilitando as avaliações de força muscular dos MMII de crianças e adolescentes na prática clínica. |