Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Barbarah Kelly Gonçalves de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-09052024-152703/
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Resumo: |
Introdução: A postura corporal é influenciada por vários fatores, tais como, idade, sexo, raça, estrutura dos ossos e músculos, fatores emocionais, estilo de vida, prática esportiva e massa corporal. As alterações posturais em idade escolar são um achado bastante comum, sendo que algumas delas são típicas do desenvolvimento e crescimento humano, enquanto outras podem afetar a qualidade de vida de forma negativa. A atividade física é considerada uma ferramenta importante no combate ao excesso de massa corporal. Sabe-se que o aumento das forças de tensão e compressão advindas do excesso de massa da criança e adolescente também podem estar associadas ao mau alinhamento postural. Objetivos: Verificar a relação da atividade física e sedentária, massa corporal, sexo e idade sobre a postura dos membros inferiores de crianças e adolescentes. Métodos: Este estudo foi do tipo descritivo transversal, composto por uma amostra de conveniência de 400 crianças e adolescentes de escolas públicas de Itapevi, região oeste do município de São Paulo. Para aferição da atividade física e sedentária foi utilizado o questionário Lista de Atividades Físicas em crianças (LAF), no qual os sujeitos responderam na forma de entrevista. Foram utilizadas as curvas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para cálculo do índice de massa corporal (IMC). Para aquisição das variáveis posturais as crianças tiveram as proeminências ósseas dos quadris, joelhos, tornozelos e pés demarcadas e foram fotografadas nos planos frontal e sagital. As fotos foram analisadas no Software de Avaliação Postural- SAPO. Para a análise estatística foi adotado o nível de significância de 5%. Resultados: O tempo de atividade física e sedentária não mostrou associação significativa com os ângulos posturais (p>0,05). Especificamente, nota-se associação da idade com a massa; da idade, do sexo e da massa com a circunferência abdominal, tendo a massa a maior influência. Tivemos também associação da idade, do sexo e da massa com a circunferência de quadril, com a massa apresentando maior influência; da idade, do sexo e da massa com a distância de 3º dedo ao chão, tendo elas efeitos semelhantes. Quanto aos ângulos posturais, o aumento de massa foi associado ao valgo de joelhos, dorsiflexão de tornozelos e retropé varo; o sexo foi associado à retroversão pélvica masculina e aumento do ângulo Q feminino; o avançar da idade foi associado a tendência a retroversão pélvica, diminuição do valgo e hiperextensão de joelhos e plantiflexão dos tornozelos. Conclusão: Não foi observada associação estatisticamente significativa entre o tempo de atividade física e sedentária na postura dos membros inferiores, entretanto, os fatores intrínsecos como o sexo, massa corporal e idade demonstraram maior influência nos ângulos posturais |