Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Débora Rodrigues
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Orientador(a): |
Abdalla, José Gustavo Francis
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Banca de defesa: |
Colchete Filho, Antonio Ferreira
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Azevedo, Giselle Arteiro Nielsen
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ambiente Construído
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Departamento: |
Faculdade de Engenharia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/209
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Resumo: |
A Convenção sobre os direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU em 2006, da qual o Brasil é signatário, assegura um sistema de educação inclusiva em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social do deficiente, bem como a atual Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), assegura a todos os alunos com deficiências, o direito de matrícula em escolas regulares, e declara como um de seus objetivos garantir a acessibilidade em todas as esferas. Neste sentido esta dissertação propõe uma reflexão acerca da qualidade dos ambientes educacionais destinados a receber crianças com deficiências e tem como objeto de investigação a arquitetura de escolas que possuem espaços destinados ao atendimento educacional especializado (AEE), como as salas de recurso multifuncional, na cidade de Juiz de Fora. O foco da investigação está na forma como se processa a inclusão de alunos com deficiências, particularmente, aqueles com deficiência intelectual, no que tange às alterações de espaço da arquitetura escolar. Esta dissertação caracteriza-se como sendo uma Pesquisa Exploratória, com uma abordagem interdisciplinar e qualitativa. Apoiou-se na literatura interdisciplinar do tema e nos estudos de campo, tendo como referência as técnicas e instrumentos da Avaliação Pós-Ocupação. O estudo foi realizado em três escolas municipais de Juiz de Fora - MG, e investigou os usuários do ambiente escolar, tais como: alunos com deficiência intelectual, professores de atendimento educacional especializado, professores de ensino colaborativo e diretores. Analisou-se a arquitetura enquanto elemento colaborador para a qualidade da vivência e da educação de alunos com deficiência intelectual e transtornos globais do desenvolvimento e foram levantadas opiniões sobre a escola ideal, apontando os desafios perante a efetivação da inclusão escolar. Conclui-se que existem problemas graves em relação ao atendimento da acessibilidade física nas escolas e que mudanças espaciais voltadas para o atendimento de alunos com deficiências intelectuais ainda não são consideradas. Tal situação aponta que há problemas de avaliação e acompanhamento pedagógico dessas crianças no ambiente escolar que precisam ser enfrentados para possibilitar suas inserções no espaço escolar. |