Experiências de guerra: o relato do jornalista e os meios de reprodução técnica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Miranda, Fernando Albuquerque lattes
Orientador(a): Furtado, Fernando Fábio Fiorese lattes
Banca de defesa: Ribeiro, Gilvan Procópio lattes, Neves, Teresa Cristina da Costa lattes, Rezende, Guilherme Jorge de lattes, Redmond, William Valentine lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1434
Resumo: A pesquisa tem por objetivo realizar uma análise dos relatos de guerra dos jornalistas Euclides da Cunha, Joel Silveira, José Hamilton Ribeiro e Sérgio Dávila. Parte-se dos livros que reúnem as experiências destes autores como correspondentes dos conflitos de Canudos, da Segunda Guerra Mundial, da Guerra do Vietnã e da Guerra do Iraque, respectivamente, para discutir as transformações ocasionadas nos relatos em uma perspectiva histórica. O suporte teórico básico concentra-se nas ideias de Walter Benjamin sobre as perdas da experiência e da aura da obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica com o crescente processo de industrialização das sociedades. Autores como o filósofo Paul Virilio, e suas abordagens acerca das apropriações dos meios de comunicação como verdadeiras máquinas de guerra, e Guy Debord, e suas interpretações sobre a precedência da imagem na denominada “sociedade do espetáculo” nas interações sociais, são interpretados nos estudos da produção textual dos citados jornalistas-autores. Como suporte à análise e interpretação do texto, recorre-se aos operadores de leitura da narrativa coligidos por Arnaldo Franco Junior. O jornalista, que tem nos meios de comunicação importantes instrumentos para o desempenho de sua função, não ficou imune às mudanças decretadas pela evolução tecnológica dos meios de reprodução técnica, tendo levado a influência do momento sociocultural em que atuou para sua escrita e consequente representação das guerras mencionadas.