As crenças cognitivas e suas relações com sintomas de ansiedade social e depressão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Badaró, Auxiliatrice Caneschi lattes
Orientador(a): Lourenço, Lelio Moura lattes
Banca de defesa: Teodoro, Maycoln lattes, Rossi, Fabiane lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/347
Resumo: A Ansiedade Social tem sido subdiagnosticada na clínica de psicologia devido às comorbidades que apresenta. A depressão tem sido a comorbidade mais frequente relacionada à ansiedade social, e uma das mais graves também, podendo levar à morte do paciente. Nesses casos, os diagnósticos podem se confundir, comprometendo o tratamento. Objetivo: Esse estudo buscou entender melhor, a partir das crenças cognitivas, as semelhanças e diferenças desses transtornos e da influência de um sobre o outro, auxiliando na sua identificação e possibilitando melhores intervenções a partir de uma percepção mais direcionada. Teve como objetivo principal correlacionar os grupos de ansiosos sociais e deprimidos, e entender quais crenças eles compartilham e suas intensidades. Métodos: A população alvo se constituiu de maiores de 18 anos, atendidos pelo Centro de Psicologia Aplicada (CPA) – UFJF e pela Clínica Psicológica do CES, JF. Em acordo com a instituição e os terapeutas que iriam atender esses pacientes, foram selecionadas pessoas que iniciaram o atendimento no CPA e no CES com queixas que tendem a um diagnóstico de depressão ou ansiedade social. Posteriormente foram aplicados os seguintes instrumentos de pesquisa: Inventário de Ansiedade Social Liebowitz, Escala de Depressão Baptista para Adultos – EBADEP-A e Inventário da Tríade Cognitiva - ITC. Os dois primeiros rastrearam a possibilidade de um diagnóstico em ansiedade social e depressão, e o último avaliou as crenças cognitivas desses grupos. Resultados: Os resultados indicaram que deprimidos vivenciam crenças mais disfuncionais sobre si, o mundo e o futuro quando comparados com os ansiosos sociais, de forma que esses grupos se diferenciaram significativamente a partir desse critério. O grupo de comorbidade entre ansiedade social e depressão se mostrou mais comprometido que os outros em relação a essas crenças, se diferenciando do grupo de depressão apenas na crença de “futuro negativo”. Aqueles que apresentaram apenas alto escore em ansiedade social não se mostraram significativamente diferentes dos participantes que não obtiveram pontuações importantes no EBADEP-A e Liebowitz.