Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcus Vinícius Amaral e
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Orientador(a): |
Perobelli, Fernando Salgueiro
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Banca de defesa: |
Faria, Weslem Rodrigues
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Vasconcelos, Claudio Roberto Fóffano
,
Domingues, Edson Paulo
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Carvalho, Terciane Sabadini
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Economia
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Departamento: |
Faculdade de Economia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7188
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Resumo: |
O objetivo desta tese é analisar as mudanças na estrutura de rendimento, ocorridas na economia brasileira entre 2000 e 2010, e sua relação com as alterações nos padrões de consumo e as transformações na estrutura produtiva do país. Para isso, são elaboradas duas matrizes, por meio de um modelo de Matriz de Contabilidade Social (MCS), desagregada para 10 grupos familiares representativos. A estrutura de interdependência de renda entre as famílias é investigada por meio dos multiplicadores inter-relacionais de renda de Miyazawa. Já as mudanças na estrutura produtiva, entre 2000 e 2010, induzida por cada uma das 10 famílias típicas é investigada por meio de uma Análise de Decomposição Estrutural. Os principais resultados alcançados pela aplicação desses dos dois métodos apontam para uma relevante redução na renda absorvida pela última classe familiar, dado um choque exógeno de renda, ao longo do período de análise. Por outro lado, as famílias que fazem parte dos grupos de menor rendimento, tiveram aumento significativo na absorção de renda entre 2000 e 2010. O que pode ser explicado pelas transformações na estrutura de rendimentos, ocorridas principalmente em favor das classes familiares de menor renda, representadas sobretudo pela redução dos indicadores de desigualdade de renda. Isso implica que, políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e as mudanças no mercado de trabalho, observada principalmente por meio do aumento do salário mínimo real, passaram a gerar maiores benefícios às camadas mais pobres da população. Já a análise de decomposição estrutural indica que os grupos familiares com menor rendimento médio foram aqueles que mais contribuíram para o aumento da produção observada no período. Esse resultado sugere que o crescimento da renda, associado a novos padrões de consumo, está intimamente ligado aos avanços produtivos entre 2000 e 2010. |