Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Scalioni, Flávia Almeida Ribeiro
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Orientador(a): |
Ribeiro, Rosangela Almeida
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Banca de defesa: |
Machado, Fernanda Campos
,
Devito, Karina Lopes
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1042
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Resumo: |
Crianças com síndrome de Down (SD) apresentam uma baixa prevalência de cárie dentária. Embora os Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus estejam associados com a cárie dentária em humanos, o seu papel na etiologia da doença em crianças com SD ainda não está completamente esclarecido. Desta forma, este estudo transversal teve como objetivo avaliar a experiência de cárie dentária e a contagem de S. mutans, S. sobrinus e estreptococos presentes na saliva de crianças com SD (grupo SD) em comparação com crianças não sindrômicas (grupo ND). A amostra incluiu trinta crianças com SD (com idade entre três e 12 anos) e trinta crianças (com idade entre quatro e 12 anos) sem a síndrome, pareadas por idade e sexo. O exame da condição dentária foi realizado para determinar o número de dentes decíduos cariados, com extração indicada e obturados (índice ceo-d) e o número de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados (índice CPO-D), de acordo com os critérios de diagnóstico de cárie dentária da OMS. Amostras de saliva total não estimulada foram coletadas de todas as crianças. A técnica da hibridização in situ fluorescente (FISH) identificou a presença e o número de bactérias cariogênicas na saliva. O teste qui-quadrado foi usado para a análise das variáveis categóricas e o teste t de Student foi usado para a análise das variáveis contínuas. Adotou-se o nível de significância de 5% (p < 0,05). As crianças do grupo SD apresentaram significativamente uma experiência de cárie dentária mais baixa (p < 0,001) e mais baixa contagem de S. mutans na saliva (p < 0,001), em comparação com as crianças do grupo ND. Não se observou nenhuma diferença estatisticamente significativa na contagem de S. sobrinus e estreptococos presentes na saliva entre os dois grupos (p = 0,09 e p = 0,21, respectivamente). As contagens de S. mutans e S. sobrinus presentes na saliva, determinadas pela técnica de FISH, não se associaram a mais baixa experiência de cárie dentária observada entre as crianças com síndrome de Down. |