Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Carrada, Camila Faria
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Orientador(a): |
Ribeiro, Rosangela Almeida
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Banca de defesa: |
Devito, Karina Lopes
,
Paiva, Saul Martins de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/103
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Resumo: |
É de fundamental importância investigar a colonização de periodontopatógenos e seu papel na etiologia da doença periodontal de crianças e adolescentes com síndrome de Down, os quais apresentam alta prevalência da doença. O objetivo deste estudo foi avaliar qualitativa e quantitativamente a presença na saliva de bactérias periodontopatogênicas em crianças e adolescentes com e sem síndrome de Down. Este estudo transversal incluiu uma amostra de trinta crianças e adolescentes com síndrome de Down (grupo SD), com idade entre 3-12 anos, e trinta controles sem a síndrome (grupo ND), com idades entre 4-12 anos. Exame clínico foi realizado para determinar o índice de sangramento à sondagem e o índice de placa em dentes índice. Amostras de saliva não estimuladas foram coletadas de todos os participantes. A técnica de hibridização in situ fluorescente (FISH) identificou a presença e as densidades de oito bactérias periodontopatogênicas na saliva. O teste qui-quadrado foi utilizado para analisar as variáveis categóricas e o teste U de Mann-Whitney foi utilizado para as variáveis numéricas. Adotou-se um nível de significância de 5%. Os registros clínicos mostraram frequência mais alta de crianças e adolescentes com sangramento à sondagem no grupo SD (P = 0,037); nenhuma diferença foi encontrada em relação ao índice de placa entre os grupos (P = 0,516). Crianças e adolescentes com síndrome de Down apresentaram densidades maiores de Campylobacter rectus (P = 0,013), Porphyromonas gingivalis (P = 0,025), Treponema denticola (P = 0,026), Fusobacterium nucleatum (P = 0,013), Prevotella intermedia (P = 0,001) e Prevotella nigrescens (P = 0,008). Nenhuma diferença significativa foi encontrada nas densidades de Aggregatibacter actinomycetemcomitans (P = 0,057) e Tanerella forsythia (P = 0,584). No grupo SD, as densidades das bactérias do complexo laranja foram significativamente maiores nas faixas etárias de 3 a 7 anos para F. nucleatum, P. intermedia e P. nigrescens, e de 8 a 12 anos para C. rectus. Os resultados confirmam que crianças e adolescentes com síndrome de Down apresentam maior suscetibilidade à doença periodontal e maior prevalência e densidade de patógenos periodontais importantes para o estabelecimento e agravamento da doença periodontal. |