Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Márcio de
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Orientador(a): |
Rocha, Cézar Henrique Barra
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Banca de defesa: |
Machado, Pedro José de Oliveira
,
Branco, Otavio Eurico de Aquino
,
Pizzo, Henrique da Silva
,
Bozelli, Reinaldo Luiz
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7176
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Resumo: |
A represa de Chapéu D’Uvas é um importante manancial de abastecimento público para o município de Juiz de Fora, MG, sendo a expectativa de garantia de água para as próximas décadas em quantidade e qualidade. Ao longo dos anos a bacia de contribuição da represa vem passando por um processo de ocupação antrópica, sendo preocupante a possibilidade de impactos sobre o manancial. A pesquisa aqui apresentada teve por objetivo identificar as relações espaciais entre o uso e cobertura da terra na bacia de contribuição da represa de Chapéu D’Uvas e a qualidade da água do reservatório. A metodologia passou por um estudo com sensoriamento remoto e geoprocessamento para conhecimento das condições de uso e cobertura da terra, e da manutenção das áreas de preservação permanente. Foram analisados dados históricos de qualidade da água no ponto de captação fornecidos pela Companhia de Saneamento Municipal de Juiz de Fora, Cesama, relativos aos anos de 2005 a 2017. Também foram realizadas campanhas para amostragem na represa e nos principais tributários, nos anos de 2016 e 2017. Os dados de uso e cobertura da terra e de qualidade da água foram analisados a partir dos princípios da limnologia da paisagem e com a aplicação da regressão geograficamente ponderada. Os resultados mostraram como as variáveis densidade de cianobactérias, E. coli, condutividade elétrica, oxigênio consumido, ortofosfato, nitrato e demanda química de oxigênio foram influenciadas, principalmente, pelo percentual de áreas de mata, pastagens, silvicultura e área urbanizada. A declividade média das subbacias também influenciou nos resultados. A ponderação geográfica diferenciou as influências das sub bacias conforme sua posição mais próxima ou mais afastada da barragem. Desse modo, por meio da análise das correlações entre as variáveis, foi possível identificar os efeitos da ocupação da bacia de contribuição sobre a qualidade da água, e, assim, relacionar as principais questões que merecem atenção dos gestores do manancial. |