Intruso em minha própria escola: conflitos no regime de coabitação em duas escolas da Zona da Mata Mineira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Monteiro, Lucélia do Valle lattes
Orientador(a): Bocchetti, André lattes
Banca de defesa: Oliveira, Roberto Perobelli de lattes, Santos, Núbia Aparecida Schaper lattes, Figueiredo, Camila Gonçalves Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Gestão e Avaliação em Educação Pública
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8774
Resumo: A presente dissertação foi desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão analisou os problemas ocasionados pelo regime de coabitação entre duas escolas da Zona da Mata Mineira. A falta de uma gestão compartilhada e a disputa de poder ocasionam conflitos entre os atores escolares, assim como muitos problemas ao convívio escolar. Neste sentido, nos questionamos: quais ações podem ser tomadas para a realização de uma gestão compartilhada, entre duas instituições escolares de redes de ensino diferentes que coabitam um mesmo espaço? O presente caso de gestão teve como objetivo geral descrever os conflitos que permeiam o cotidiano escolar de duas escolas que funcionam em regime de coabitação. Além disso, a pesquisa buscou propor ações que possam minimizar as dificuldades identificadas, a fim de criar uma gestão compartilhada, de forma a possibilitar melhores condições de convivência, de trabalho e de desenvolvimento profissional e educacional para funcionários e alunos. Para tanto, utilizamos, como referencial teórico, para discutir sobre descentralização e municipalização do ensino, as análises de Azanha (1991), Araújo (2010) e Resende (2007). Já para entender as situações de conflito e a disputa pelos espaços úteis, serão utilizadas as reflexões de Silva (2011); Elias e Scotson (2000) e Frago e Escolano (1998). Por fim, Paro (2010) embasa a reflexão sobre a gestão escolar. A metodologia utilizada neste estudo foi a qualitativa, sendo que, para a pesquisa de campo, foram realizadas entrevistas, assim como um grupo focal. Os resultados confirmaram os conflitos oriundos do regime de coabitação, as disputas de poder existente entre os diretores escolares, além da importância da arquitetura escolar dentro nesse contexto.