Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Silva, Daniel Eveling da
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Orientador(a): |
Domingues, Beatriz Helena
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Banca de defesa: |
Lopes, Ana Mónica Henrique
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Noronha, Jovita Maria Gerheim
,
Lino, Sônia Cristina da Fonseca Machado
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3527
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Resumo: |
Esta dissertação se propõe a analisar a obra prima de Stendhal O vermelho e o negro, escrito em 1830, à luz da teoria de Mikail Bakthin sobre grotesco. Segundo ele, no século XIX o grotesco assume a forma de o grotesco do tipo romântico, também chamado de grotesco de câmara. . As obras que Bakthin considera como tais são caracterizadas por forte sentimento de não perecimento à sociedade dos autores, o que os leva a um afastamento em relação à outras pessoas, a um mergulho no seu infinito interior. De forma que agem e pensam como incompreendidos, questionam seu lugar no mundo, e são considerados outsiders por outros autores. A partir destas proposições de Bakhtin, juntamente com uma perspectiva interdisciplinar marcada pelo uso da História, Filosofia e Literatura, pretendo demonstrar que, pelo menos alguns aspectos do grotesco de câmara podem ser encontrados em O vermelho e o negro. |